Congresso APEGAC Debate Futuro da Administração de Condomínios
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Congresso APEGAC Debate Futuro da Administração de Condomínios
Especialistas discutem profissionalização, regulamentação e sustentabilidade no setor de administração de condomínios em Portugal
14 de novembro, 2024
O Congresso APEGAC, realizado nos dias 11 e 12 de novembro, na Fundação Oriente (Lisboa) destacou a necessidade urgente de regulamentação da administração de condomínios em Portugal. O evento, que reuniu especialistas do setor e representantes de entidades governamentais, destacou a profissionalização e os desafios crescentes da função de administrador de condomínio.
Pedro Guedes Pinto esteve presente e afirmou que a regulamentação é um tema prioritário. «A administração de condomínio é uma atividade complexa. Os desafios são cada vez maiores, e a necessidade de acordos e de gestão de conflitos também». No que concerne ao tema da regulamentação, o vogal do Conselho Diretivo do IMPIC considera que «a criação de regras comuns para o setor será um passo importante para garantir a transparência e os direitos e deveres dos intervenientes», assegurando, no entanto, que ainda não há previsão de datas para a implementação. O IMPIC compromete-se, entretanto, a ouvir as associações e manter um diálogo próximo.
A profissionalização foi outro tema-chave do congresso, com a intervenção de Rosely Schwartz, especialista brasileira, que defendeu que o futuro passa pela capacitação contínua e pela adoção de práticas sustentáveis e de ESG (Environmental, Social, Governance), afirma que «Precisamos de ter uma administração humanizada e um atendimento pessoal, e apostar na capacitação continuada. Esta profissão é muito promissora».
Francisco Dias, vice-presidente da APEGAC, reforçou a importância da valorização da profissão de administrador de condomínios, afirmando que as mudanças previstas tornarão esta função ainda mais essencial na gestão do património imobiliário. Acredita que é fundamental preparar o setor para os desafios futuros, incluindo a transição energética e a sustentabilidade.
A sustentabilidade também esteve em destaque, com Nuno Baptista, da ADENE, a abordar a importância da nova Diretiva Europeia para a Eficiência Energética dos Edifícios, que deverá ser implementada até 2026. Baptista referiu que esta medida é fundamental para a transição energética, apontando para o conceito de "Zero Energy Buildings", que substituirá os Near Zero Energy Buildings. «A renovação dos edifícios tem de ser uma prioridade, e precisamos de novo financiamento para que as melhorias necessárias sejam concretizadas de forma abrangente», reforçou.
O evento também analisou a nova legislação do alojamento local, com Eduardo Miranda, presidente da ALEP, a alertar para o impacto da instabilidade legislativa. A falta de diálogo com os administradores de condomínio sobre estas alterações é um desafio adicional para os profissionais do setor. Segundo Francisco Dias, a comunicação deficiente e o desconhecimento dos gestores de AL sobre as boas práticas afetam diretamente a gestão dos condomínios.
O congresso encerrou com um debate sobre a responsabilidade civil e criminal dos administradores de condomínio e a necessidade de seguros adequados e fiscalização para garantir a credibilidade do setor. Os participantes sublinharam que apenas uma regulamentação sólida poderá trazer maior transparência e respeito às funções dos administradores de condomínio em Portugal.
Fonte: reportugal.vidaimobiliaria.com
Créditos Fotos: APEGAC Associação (facebook)
A profissionalização foi outro tema-chave do congresso, com a intervenção de Rosely Schwartz, especialista brasileira, que defendeu que o futuro passa pela capacitação contínua e pela adoção de práticas sustentáveis e de ESG (Environmental, Social, Governance), afirma que «Precisamos de ter uma administração humanizada e um atendimento pessoal, e apostar na capacitação continuada. Esta profissão é muito promissora».
Francisco Dias, vice-presidente da APEGAC, reforçou a importância da valorização da profissão de administrador de condomínios, afirmando que as mudanças previstas tornarão esta função ainda mais essencial na gestão do património imobiliário. Acredita que é fundamental preparar o setor para os desafios futuros, incluindo a transição energética e a sustentabilidade.
A sustentabilidade também esteve em destaque, com Nuno Baptista, da ADENE, a abordar a importância da nova Diretiva Europeia para a Eficiência Energética dos Edifícios, que deverá ser implementada até 2026. Baptista referiu que esta medida é fundamental para a transição energética, apontando para o conceito de "Zero Energy Buildings", que substituirá os Near Zero Energy Buildings. «A renovação dos edifícios tem de ser uma prioridade, e precisamos de novo financiamento para que as melhorias necessárias sejam concretizadas de forma abrangente», reforçou.
O evento também analisou a nova legislação do alojamento local, com Eduardo Miranda, presidente da ALEP, a alertar para o impacto da instabilidade legislativa. A falta de diálogo com os administradores de condomínio sobre estas alterações é um desafio adicional para os profissionais do setor. Segundo Francisco Dias, a comunicação deficiente e o desconhecimento dos gestores de AL sobre as boas práticas afetam diretamente a gestão dos condomínios.
O congresso encerrou com um debate sobre a responsabilidade civil e criminal dos administradores de condomínio e a necessidade de seguros adequados e fiscalização para garantir a credibilidade do setor. Os participantes sublinharam que apenas uma regulamentação sólida poderá trazer maior transparência e respeito às funções dos administradores de condomínio em Portugal.
Fonte: reportugal.vidaimobiliaria.com
Créditos Fotos: APEGAC Associação (facebook)
