A Condominial relembra a eficácia dos drones de limpeza

Desafio superado na limpeza de fachadas e de grandes estruturas

21 de janeiro, 2025
A Condominial relembra a eficácia dos drones de limpeza
créditos portugal-actual.com
A limpeza das fachadas dos edifícios e das grandes estruturas sempre se traduziu num grande desafio. 
Devido à altura, às dimensões e à complexidade das superfícies e dos acabamentos, este serviço traduzia-se numa enorme dor de cabeça, quer para condóminos que viam o edifício ficar com um aspeto de degradação pela sujidade e até por acabar por esconder grandes problemas estruturais, quer para administradores de condomínios. 

A segurança, a proteção individual, os horários e as condições climatéricas sempre foram fatores de entrave para a execução deste tipo de trabalhos.

Na última década, o mercado das tecnologias de limpeza tem vindo a progredir no sentido de dar resposta a situações como a que referenciamos. Impulsionado pelas redes sociais, este segmento de mercado acabou por ver uma janela aberta no sentido da comercialização e começaram a ser vistos aspiradores robôs, produtos automatizados para pintura de paredes e até sistemas magnéticos de limpeza de vidros. A resposta era dada substancialmente ao interior dos edifícios até começar a ser implementada por drones no exterior dos grandes edifícios.

Os drones surgiram na década de 70, nos Estados Unidos, e eram utilizados em armamentos militares. A sua aplicação alargou-se às áreas da segurança pública, da agricultura e foram adquiridos para produções televisivas, filmes e spots publicitários. 

Em 2020, em pleno pico da pandemia, nasceu na Pensilvânia (EUA) a empresa AERAS Fog com o objetivo de criar drones que conseguissem ajudar na resolução do problema de sanitização dos grandes espaços de eventos.

Na limpeza dos edifícios, os drones combinam tecnologias de voo e de vídeo com sistemas de jatos de alta pressão, escovas automatizadas e pulverização, tornando o processo mais rápido e eficiente, dando assim resposta ao grande desafio que se impunha nos condomínios. Enquanto a limpeza tradicional de um prédio de 10 andares pode demorar dias, com os drones a tarefa pode ficar concluída em apenas algumas horas. É revelada a eficiência diretamente nos custos e na produtividade.

Embora os drones tenham um custo inicial elevado, a sua aplicação diminui gastos com equipamentos pesados, com a mão-de-obra, dando resposta inclusive às questões de segurança ao reduzir o risco de acidentes.

Não obstante, os drones utilizam sistemas que consomem menos água e menos produtos químicos e a sua operação é mais ecológica já que não dependem de máquinas movidas a combustíveis fósseis. Permitem-nos uma maior precisão na realização das tarefas e a chegada a espaços de não tão fácil acesso. 

Com a evolução constante desta tecnologia, o uso de drones avançados está a consolidar-se como uma tendência irreversível, os dados são evidentes no Brasil, não havendo ainda estatísticas quanto ao uso dos equipamentos para este fim em Portugal.