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A Condomininal recomenda o controlo da humidade em ambientes interiores

Saiba quais as práticas preventivas e os erros mais comuns

13 de novembro, 2025
A Condomininal recomenda o controlo da humidade em ambientes interiores
Com a chegada das estações mais frias e húmidas, aumenta a probabilidade de ocorrência de um dos fenómenos mais indesejados nos ambientes residenciais: a acumulação de humidade. 
Este agente infiltra-se nas superfícies porosas, provoca deterioração dos revestimentos e do mobiliário e, para além disso, representa um risco significativo para a saúde humana, designadamente pela proliferação de fungos e ácaros. 

Embora seja um problema cada vez mais frequente – em parte devido às alterações climáticas, que originam invernos mais rigorosos, verões mais quentes e a edifícios com menor capacidade de ventilação, resultantes de maiores exigências de isolamento – a sua intensificação está, muitas vezes, relacionada com os hábitos quotidianos inadequados.

A casa de banho constitui uma das principais fontes de humidade doméstica. A ausência de ventilação eficaz após o banho favorece a condensação de vapor de água nas superfícies, promovendo o aparecimento de bolor. Pequenos descuidos, como a permanência de água nos tapetes ou a acumulação de líquidos no piso, contribuem para a criação de um microclima propício ao desenvolvimento de microrganismos.

De modo semelhante, a cozinha exige cuidados específicos de ventilação. Durante a confeção de alimentos, a libertação de vapor deve ser controlada por meio da abertura de janelas ou utilização de exaustores, evitando a degradação de paredes e tetos devido à condensação.

Outro fator frequentemente negligenciado é o excesso de rega das plantas de interior. Embora contribuam para a melhoria estética e ambiental dos espaços, a evapotranspiração e a humidade libertada pelos vasos podem elevar significativamente os níveis de humidade relativa do ar.

A disposição excessiva de objetos em áreas reduzidas também se traduz num elemento perfeito para prejudicar a circulação do ar, dificultando a ventilação natural e potenciando o aparecimento de zonas de condensação.

No que se refere ao armazenamento de têxteis, é essencial garantir que as roupas estejam completamente secas antes de serem guardadas, evitando a formação de odores e o crescimento de fungos nos tecidos.

Materiais como cartão e lenha verde também devem ser evitados nos locais húmidos, uma vez que absorvem e libertam água, contribuindo para o aumento da humidade ambiental e para o comprometimento dos outros materiais armazenados.